O PS, depois da vitória de António Costa, exacerbou-se com o discurso do PSD que invoca, "sistematicamente", o tempo de José Sócrates.
Qual não é o meu espanto ao assistir agora, nas críticas do PS aos problemas com o início do ano letivo, à repetida invocação do governo de Santana Lopes, lembrando que é necessário recuar a essa altura para encontrar um início do ano escolar tão conturbado.
Ou seja, para o PS já não tem sentido falar de Sócrates, mas de Santana sim.
Infelizmente não há maneira de a coerência fazer parte do discurso político.
A diferença é que Pedro Santana Lopes nada tem a ver (diretamente) com este governo, mas de António Costa muito dependeu a política executada por José Sócrates, de quem foi número 2.
Uma razão remota também poderá explicar esta recente obsessão santanista do PS: as eleições para a Presidência da República!